sábado, 3 de novembro de 2012

Sem nome



É por causa dele que fico insone
esse bicho mau, bicho-homem
Que me compra, me empresta, 
me consome...
que me enche de fome
e depois, lá se vai... Some.
Sem rastros, sem pistas
Sem nome. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Então TUDO é Bullying?



Quê mundo é esse, meu Pai? Onde isso vai parar?
Bullying! Bullying? É coisa séria, seríssima.
Segundo a revista Nova Escola, da Editora Abril,
"Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas,
feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas."
Vai além da violência física, sendo também uma violência ao psicológico.

A partir desse conceito, e conscientes da gravidade da situação,
pensemos só um pouquinho em outro aspecto.
Infelizmente, parecemos ter criado o péssimo hábito de fazer virar moda tudo o que há de ruim.
 E se já não bastassem as nossas mazelas nacionais, temos "importado" coisas que não prestam.

Uma dúvida que me aflige é: "Tudo agora então é bullying?"
Longe de mim querer parecer insensível agora ou menosprezar algo tão crítico como o Bullying real,
mas penso que, se tudo vai ser bullying agora, que gente mais fraca é essa que nos tornamos!
É tudo levado tão a sério. Meu Deus, na minha época, quem usava óculos era "quatro-olhos",
a magrinha era o " pau de virar tripa", o gordinho era o "balão de são joão", e eu, por exemplo
 ( Não espalhem isso), era a "formiguinha atômica" por ser baixinha.
Isso era bobo, era irritante às vezes, mas era só brincadeira,
e por ser brincadeira rimos todos hoje porque o "quatro-olhos" descobriu as lentes,
ou percebeu quantas cores e formatos diferentes de óculos
tornam o rosto mais bonito; as magrelas " estão vingadas" pois são as tops
e tornaram-se o padrão de beleza atual;
os gordinhos tem mil opções de dietas ou a opção de não fazer dieta alguma
desde que não descuidem da saúde;
e a baixinha... ah, a baixinha descobriu como os saltos são incríveis.
Repito, não quero diminuir a gravidade do Bullying.
Quando se é a piada, realmente, não tem graça ( Rimos amarelo só para disfarçar).
O bom é rir junto, e não ser o motivo do riso.
Mas, cadê o lado criança das crianças? Aquele lado desencanado, despreocupado,
aquele "fica de mal" e logo "fica de bem" no mesmo dia?
Gente, se tudo for tão sério assim, tão preto-no-branco-, tão à ferro e fogo,
que vida mais besta vai ser essa?
É falta de amor, só pode! Porque enquanto eu era a "formiguinha" da escola,
eu era a "gigante da casa". A "gracinha da mamãe".
O "tesouro do papai".
Tive apelido, fui zoada, passei cada vergonha!
E não tenho traumas, tenho apenas lembranças, umas boas, outras nem tão boas.
Lembro do trecho de Augusto Cury: " Muitos vivem apenas porque estão vivos...
Não sabem como lidar com suas fragilidades e lágrimas.
Sabem lidar com os aplausos, mas desesperam-se diante das vaias."

É preciso amor, só muito amor mesmo para colorir esse mundo que está tão feio.

( Torço para que o mundo não se ofenda com este adjetivo, fique revoltado e resolva explodir).

A Felicidade a nós pertence!


Felicidade é coisa nossa...
Sem perceber, colocamos a felicidade como algo fora de nós,
algo que depende de algo ou outros para acontecer." Serei feliz quando ganhar na loteria, quando encontrar um grande amor e tiver uma cabana nas ilhas gregas".
Sim, quem não ficaria bem contente se realizasse uma dessas proezas?
Mas se pensarmos que só seremos felizes quando esse tal desejo nosso acontecer,
teremos umas grande chance de nos tornarmos infelizes ( ou frustrados).
Quando dizemos algo do tipo: "Quando o Amor chegar eu vou ser feliz!",
estamos entregando a nossa felicidade nas mãos de um destino desconhecido, louco e imprevisível.
Além disso, agindo dessa forma, nos acomodamos com a suposição de que a felicidade não depende de nós, mas de alguma tal obra do acaso.
Sim, eu tenho algumas crenças sobre destino e acaso, mas apesar disso penso que a felicidade
é coisa nossa, que depende mais de nós mesmos do que de algum truque do desconhecido.
A Felicidade é uma conquista. E é diária. Sabe aquilo de " Colhemos o que plantamos"?
É exatamente o que penso. Então não adianta ficar inerte e esperar feijões mágicos brotarem sozinhos.
Plante boas sementes e terá bons frutos. A vida não pode semear o vazio.
Plante coisas boas, coisas positivas,
plante exatamente o que quer colher.
A vida é muito mais via de mão-dupla do que loteria, logo, a felicidade, creio eu,
não acontece como um sorteio, ela vem para aqueles que batalham por ela,
que lutam como verdadeiros guerreiros.
Felicidade não é algo passivo, imóvel, mas é algo reativo, dinâmico.
Não espere a felicidade bater à sua porta, pois quando (se) isso acontecer,
você pode estar velho(a) demais pata escutar as batidas. Vá hoje mesmo atrás da felicidade.
Isso mesmo, pode me deixar aqui escrevendo sozinha, ser feliz é mais importante. Coragem, leitor(a).
Vá lá se arriscar. Ouse, enfrente. Não tente chantagear a vida dizendo que você sempre foi pacato(a),
um bom moço ou uma boa moça que sempre esperou sua vez...
Quem foi que lhe disse que era para agir assim?
Se as coisas não tem dado certo, mude o rumo, mude a estratégia, mude.
Você não é pior do que ninguém, e merece a felicidade tanto quanto qualquer outra pessoa.
Não espere a felicidade vir como um brinde.
Vá, com coragem, batendo nas portas, gritando por ela...
Vá pelas ruas, assobiando seu nome...
Você vai encontrar a felicidade, e não como mero sorteado,
mas por ser digno dela.