Outubro 17, 2008
Os anos passam vertiginosamente rápido e nada do meu príncipe dar sinal de vida...
Nos meus romances de banca as coisas são bem mais fáceis, o primeiro beijo sempre acontece antes da página 65.
É tão estranho ser tão romântica em pleno século 21... Imagina, num mundinho de i-pod's e i-phone's eu só espero um I love you.
Num mundinho de buzinas tocando a todo instante eu só espero ouvir " sininhos tocando"...
Sei lá, até os amores de hoje estão mudados, é um amor a um milímetro do ódio. Veja só esses casos da tv, são amores que destroem e matam.
Uma vez, um cara do meu msn, disse que eu era uma espécie em extinção só porque espero pelo cara certo e não beijo todas as
bocas que me aparecem pela frente.
E dá medo, sabe?! De esperar tanto tempo por algo que não tenho certeza se vêm.
É como contar os segundos por alguém com quem eu não marquei um horário.
E sabem( rs, sempre escrevo na 3ª pessoa, será que alguém vai ler isso???), sabem o que é mais louco???
Eu esperar por um príncipe sem ter nem um vestígio de princesa.
Imagina, a Cinderela depois de abóboras e ratos transformados conseguiu quem lhe calçasse
o sapatinho de cristal, mas e eu??? Quem virá calçar meu all star nº 38??? ( Pois é, 38, eu poderia ter mentido.)
A torre já está em ruínas e eu já me esgoelei gritando. Pra quem ouvir??? Eu não sei...
E olha que nem é preciso matar um dragão por mim, basta olhar nos meus olhos ( nos meus olhos, não pra minha bunda ou qualquer
outra parte de minha anatomia)
e fazer tocar este bendito sininho...
Por favor, faça os sininhos tocarem...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Lembranças do Inexistente
De toda minha angústia serei forte
E talvez com sorte,
Esqueça-me do que não houve
Quando não se fala
ninguém ouve
e a sua lembrança ainda me tortura
Porque amar sozinha é loucura
Fui consolada por meus próprios braços
e chorei sozinha ao lembrar seus traços
Procurei lembrar de nossos beijos
mas só havia desejos insatisfeitos
Você era tão bom quanto eu achava
e nesse momento eu me perdia
Fixação que me dominava
me aprisionava, me consumia.
Não sou boa em criar títulos
Ela
É ela que agora te agüenta no peito
É ela que vai fazer o seu café
Pra ela você vai se declarar
Dizer: “ Te amo, mulher!”
É ela que vai rondar seus pensamentos
Nos olhos dela você verá seu reflexo
Pra ela você dirá “Bom dia”
Depois de uma noite de sexo.
O filho dela você vai amar
E nele procurar seus traços
E nas tardes de sábado, andarão
Os três juntos num abraço
As costas dela você vai massagear
E o cheiro dela você vai sentir
Ela vai bagunçar seu cabelo
E fará você sorrir
É com a dor dela que você vai chorar
E com alegria dela ser feliz
A ela você vai elogiar
“ Que olhos, que boca, que nariz...”
A ela você vai se dedicar
E o amor dela será seu
Ao filho dela você ensinará
Tudo o que você aprendeu
Saudades dela você vai sentir
E os lábios dela você vai beijar
Nos braços dela você vai descobrir
Que encontrou realmente um lar
Por ela você fechará os olhos
Com ela você irá crescer
Partilhar suas agonias
Ver outro filho nascer
E será dela o seu amor
Amor que não pode mais ser meu
Os olhos dela você verá brilhar
E o meu brilho nos olhos morreu...
A Difícil Arte de Fazer Escolhas
Escolhas, por quê tornam-se tão complicadas?
Não poderíamos ter logo o sim e o não coexistindo pacificamente e ficarmos livres daquela pequena (ou grande) possibilidade da escolha errada?
Todo dia, a qualquer momento, lá estão elas... Um carrilhão de opções a nos descabelar.
Lá estão elas no café-da-manhã: Açúcar ou adoçante? Pãezinhos ou torradas? Nescau? Suco? Você ao menos vai tomar o desjejum?
Pense bem, isso pode lhe render mais ou menos quilos ao fim do dia.
E isso se repete no almoço, no lanche da tarde, na janta, na ceia, nos assaltos à geladeira de madrugada (Oops, me entreguei!) ...
Mas as piores escolhas a serem feitas são as que se referem às questões maiores: E se aquele cara for o amor da minha vida?
E se aquela profissão tornar-me amargurada e infeliz?
É fácil pensar assim: " Ora, arrisque, quebre a cara e tente outra vez. Dã". Ok, mas imagine sei lá, dúvidas numa vida inteira, incertezas constantes, achar que está tudo certo e só quebrar a cara lá no finalzinho do 2º tempo?...
Eu começo a minha faculdade agora, trabalho em algo da área, ganho dinheiro e acho que estou felicíssima, aí um belo dia
percebo que devia ter virado hippie ao invés de ser contadora. Putz m.
Talvez fosse melhor quando eu era criança e deixava minha mãe escolher minha roupas, minha escola, minha merenda.
Se algo desse errado ( Se alguém risse da minha bermuda no meio do peito, se a escola fosse uma droga ou se eu engasgasse com a merenda), a culpa seria da minha mãe. :-)
Eu ficaria lá, bonitinha e vítima ainda por cima. :-))
Agora as escolhas são minhas e consequentemente o sucesso e o fracasso são meus. Putz m 2.
É, a vida é dura. Sejamos então menos moles.
Não poderíamos ter logo o sim e o não coexistindo pacificamente e ficarmos livres daquela pequena (ou grande) possibilidade da escolha errada?
Todo dia, a qualquer momento, lá estão elas... Um carrilhão de opções a nos descabelar.
Lá estão elas no café-da-manhã: Açúcar ou adoçante? Pãezinhos ou torradas? Nescau? Suco? Você ao menos vai tomar o desjejum?
Pense bem, isso pode lhe render mais ou menos quilos ao fim do dia.
E isso se repete no almoço, no lanche da tarde, na janta, na ceia, nos assaltos à geladeira de madrugada (Oops, me entreguei!) ...
Mas as piores escolhas a serem feitas são as que se referem às questões maiores: E se aquele cara for o amor da minha vida?
E se aquela profissão tornar-me amargurada e infeliz?
É fácil pensar assim: " Ora, arrisque, quebre a cara e tente outra vez. Dã". Ok, mas imagine sei lá, dúvidas numa vida inteira, incertezas constantes, achar que está tudo certo e só quebrar a cara lá no finalzinho do 2º tempo?...
Eu começo a minha faculdade agora, trabalho em algo da área, ganho dinheiro e acho que estou felicíssima, aí um belo dia
percebo que devia ter virado hippie ao invés de ser contadora. Putz m.
Talvez fosse melhor quando eu era criança e deixava minha mãe escolher minha roupas, minha escola, minha merenda.
Se algo desse errado ( Se alguém risse da minha bermuda no meio do peito, se a escola fosse uma droga ou se eu engasgasse com a merenda), a culpa seria da minha mãe. :-)
Eu ficaria lá, bonitinha e vítima ainda por cima. :-))
Agora as escolhas são minhas e consequentemente o sucesso e o fracasso são meus. Putz m 2.
É, a vida é dura. Sejamos então menos moles.
P.S: Eu escolhi postar isto aqui.
Hehe, ninguém percebeu, né?!... Dã.
Procura-se Gente de Verdade
Procura-se pessoas de tamanho médio, de sorriso franco, de olhar vivo, de cérebro pensante, de nariz não-aquilino, de barriguinha saliente, de bom humor.
Pessoas sem frases prontas, sem sorrisos calculados, sem truques, sem viver de etiqueta,
sem perguntar por sobrenome, sem viver de aparência, sem tantas neuras e tanta vaidade e tanto individualismo.
Procura-se pessoas que se aceitam como são, que mostram suas opiniões, que dizem "não" sem medo de desagradar, que não trocam conforto por moda, que arriscam, que não esperam aplausos, que não desanimam por causa das vaias, que persistem.
Pessoas com pé feio, com estrias ou celulite, com orelhas de abano e narizes tortos, pessoas que escorregam, que pagam mico, que são zoados, que estudam até passar e não só pra passar.sem perguntar por sobrenome, sem viver de aparência, sem tantas neuras e tanta vaidade e tanto individualismo.
Procura-se pessoas que se aceitam como são, que mostram suas opiniões, que dizem "não" sem medo de desagradar, que não trocam conforto por moda, que arriscam, que não esperam aplausos, que não desanimam por causa das vaias, que persistem.
Procura-se pessoas há muito tempo não vistas, desaparecidas, esquecidas, abafadas pelas pressões da
mídia e pelos rígidos padrões pré-estabelecidos.
E " as nuvens não eram de algodão"...
Podia fechar os olhos e sonhar em me casar com o Collin Farell, e ganhar uma bolada num cassino em Las Vegas,e morar em Miami, e passar minhas férias na Disney, e comer sem engordar, e ser bailarina, atriz, poetisa e desenhista no estúdio do Maurício de Sousa.
Eu podia dividir meus sonhos com minhas amigas e ver nelas o mesmo brilho nos olhos que eu tinha, e ouvir os sonhos fantásticos delas, e crer que que tudo era possível porque o céu era o limite.
Fechava os olhos e imaginava viajar o mundo inteirinho, ter uma casa de madeira com escada, e ter 5 cães e 7 gatos, e salvar a Amazônia, e mudar tudo o que existe de errado no planeta. Imaginava ter um emprego bacana, e amar sendo amada de volta, e ser chamada de linda tendo acabado de acordar, despenteada e remelenta.
Aí eu tive que acordar. Não posso mais dividir meus sonhos sem ver olhares opacos e sorrisinhos irônicos, não posso mais sonhar colorido porque me trazem a dureza preto-e-branco da vida, as verdades cruéis, a racionalidade fechada.
Não sou mais livre para fechar os olhos e vaguear por um mundo meu de fantasias.
Sorte eu ter aprendido a sonhar de olhos abertos.
Tic Tac
Tudo tem nome. Nem o nada conseguiu escapar ileso dessa nossa vontade compulsória de rotular, nomear, julgar.
Nomeamos tudo, rotulamos tudo. Não bastassem as coisas, demos o jeitinho de incluir as pessoas ( ou seria excluir as pessoas?) nessa listinha de rótulos.
Estamos tão sem tempo de conviver, de dialogar, que nós apenas simplificamos. Criamos logo um nome, um apelido, que funcione como um código de reconhecimento das pessoas. A "Maria sisuda", o "João tristonho", a "Sueli preguiçosa".
Não temos tempo para descobrir que a Maria é na verdade tão tímida que tenta se esconder detrás de uma cara fechada, uma testa franzida;
Não temos tempo para ver que o João não é realmente triste, não. Ele só estava cabisbaixo aquele determinado dia porque perdeu a namorada, seu time foi rebaixado, o novo cão estraçalhou o novo par de sapatos de couro legítimo comprado em 10 vezes no cartão; Nem temos tempo a perder com a Sueli, descobrindo que ela só ficou sentada o dia inteiro porque estava exausta após dar uma faxina na casa toda - daquelas que se tira tudo do armário e das gavetas - e, depois recebeu a visita de uns parentes distantes, incluindo dois sobrinhos de 3 e 4 anos cujas brincadeiras conhecidas resumiam-se à andar de cavalinho, brincar de índio, ou qualquer uma que acabasse com a coluna da titia.
Não podemos perder tempo com as pessoas, nem com conversas amenas, nem com olhares mais demorados. Precisamos nomear logo, rotular logo, julgar logo.
Precisamos conhecer as pessoas em menos de um dia e coletar o suficiente para poder encaixá-la numa categoria qualquer. Precisamos ser rápidos.
Essa postagem não termina nunca? Já se foram uns três minutos lendo isso. Leia mais depressa. Corra.
Precisamos de tempo livre para esbravejar com alguém, de mais tempo para ficarmos presos no trânsito, para jogarmos lixo no chão, para nos
sentirmos os seres mais vazios do mundo e dar um jeito de descontar toda nossa frustração em nosso próximo.
Precisamos ser rápidos para termos tempo de sobra para agirmos como perfeitos idiotas... E a perfeição leva tempo.
Nomeamos tudo, rotulamos tudo. Não bastassem as coisas, demos o jeitinho de incluir as pessoas ( ou seria excluir as pessoas?) nessa listinha de rótulos.
Estamos tão sem tempo de conviver, de dialogar, que nós apenas simplificamos. Criamos logo um nome, um apelido, que funcione como um código de reconhecimento das pessoas. A "Maria sisuda", o "João tristonho", a "Sueli preguiçosa".
Não temos tempo para descobrir que a Maria é na verdade tão tímida que tenta se esconder detrás de uma cara fechada, uma testa franzida;
Não temos tempo para ver que o João não é realmente triste, não. Ele só estava cabisbaixo aquele determinado dia porque perdeu a namorada, seu time foi rebaixado, o novo cão estraçalhou o novo par de sapatos de couro legítimo comprado em 10 vezes no cartão; Nem temos tempo a perder com a Sueli, descobrindo que ela só ficou sentada o dia inteiro porque estava exausta após dar uma faxina na casa toda - daquelas que se tira tudo do armário e das gavetas - e, depois recebeu a visita de uns parentes distantes, incluindo dois sobrinhos de 3 e 4 anos cujas brincadeiras conhecidas resumiam-se à andar de cavalinho, brincar de índio, ou qualquer uma que acabasse com a coluna da titia.
Não podemos perder tempo com as pessoas, nem com conversas amenas, nem com olhares mais demorados. Precisamos nomear logo, rotular logo, julgar logo.
Precisamos conhecer as pessoas em menos de um dia e coletar o suficiente para poder encaixá-la numa categoria qualquer. Precisamos ser rápidos.
Essa postagem não termina nunca? Já se foram uns três minutos lendo isso. Leia mais depressa. Corra.
Precisamos de tempo livre para esbravejar com alguém, de mais tempo para ficarmos presos no trânsito, para jogarmos lixo no chão, para nos
sentirmos os seres mais vazios do mundo e dar um jeito de descontar toda nossa frustração em nosso próximo.
Precisamos ser rápidos para termos tempo de sobra para agirmos como perfeitos idiotas... E a perfeição leva tempo.
Antes do Amor Real chegar
Antes do seu verdadeiro amor chegar ame a você mesmo. É um fundamento básico.
O primeiro amor que deve existir é o amor-próprio. Ame-se muito. Curta-se mesmo. Aprecie-se sem moderação.
Olhe-se no espelho e agradeça pelo que vê, dê uma palmadinha nas suas próprias costas.
Antes do amor de verdade chegar tenha a sua própria vida ( e a mantenha). Não entendo essas pessoas que após encontrar um parceiro passsam a viver a vida deles. Os amigos deles passam a ser os amigos dela, os points que ele frequenta passam a ser os points dela, até o linguajar que ele usa passa a ser o dela.
Eu me pergunto: O quê casais assim podem dividir um com o outro?
Nada. Eles não dividem, eles subtraem: Eram duas pessoas e agora só há uma ( e ao contrário do que possa parecer, isso não é nada romântico). Não há o que dividir, não há o que compartilhar.
Tenha a sua vida. Embora eles digam que adoram as submissas, as "amélias", as dependentes, são as mulheres ativas, dinâmicas, independentes (que não perdem a feminilidade, claro) que lhes despertam os olhares de admiração.
E mais do que nunca, antes do amor real pintar na sua vida, permita-se ter amizades coloridas.
Amores de esquina, de fila de cinema, de estádio, se trabalho, de escola, de mesa de sinuca, amores miojo (aqueles de 3 minutos...).
Acredite, todos valem a pena, se forem usados como um aprendizado. Treine o amor na sua vida.
Isso não quer dizer que você deva usar as pessoas. Não, não precisa iludir, não precisa usar, não precisa prometer telefonemas que não irão acontecer.
Apenas, extraia o melhor de cada amorzinho desses, cada gotinha de algo que vai fazer a diferença quando o Amor "The Best" chegar, seu coração vai estar um pouco mais maduro. Claro, isso não vai impedir que venham as mágoas, as lágrimas - talvez até mais do que os outros "amores", por ser este o que vale verdadeiramente a pena - mas quando as primeiras barreiras vierem, o seu coração vai estar mais forte, mais pronto, e mesmo quando a dor parecer sambar de salto agulha, você estará mais apto à suportá-la.
Bom, aí sim, depois de se amar, de ter a sua vida, de ter o coração livre, deixe o amor chegar. Reze para ele chegar. Porque o dia em que ele vier, com balões coloridos e borboletas no estômago, todo o resto irá parecer nada. Toda a cor que haver em seu mundo vai parecer opaca diante dele; todos os beijos de antes, as declarações de antes, tudo vai parecer tão pouquinho diante da coisa enorme, louca, imensa que é o Amor sincero.
Ah, o amor verdadeiro, prepare-se para quando ele chegar.
O primeiro amor que deve existir é o amor-próprio. Ame-se muito. Curta-se mesmo. Aprecie-se sem moderação.
Olhe-se no espelho e agradeça pelo que vê, dê uma palmadinha nas suas próprias costas.
Antes do amor de verdade chegar tenha a sua própria vida ( e a mantenha). Não entendo essas pessoas que após encontrar um parceiro passsam a viver a vida deles. Os amigos deles passam a ser os amigos dela, os points que ele frequenta passam a ser os points dela, até o linguajar que ele usa passa a ser o dela.
Eu me pergunto: O quê casais assim podem dividir um com o outro?
Nada. Eles não dividem, eles subtraem: Eram duas pessoas e agora só há uma ( e ao contrário do que possa parecer, isso não é nada romântico). Não há o que dividir, não há o que compartilhar.
Tenha a sua vida. Embora eles digam que adoram as submissas, as "amélias", as dependentes, são as mulheres ativas, dinâmicas, independentes (que não perdem a feminilidade, claro) que lhes despertam os olhares de admiração.
E mais do que nunca, antes do amor real pintar na sua vida, permita-se ter amizades coloridas.
Amores de esquina, de fila de cinema, de estádio, se trabalho, de escola, de mesa de sinuca, amores miojo (aqueles de 3 minutos...).
Acredite, todos valem a pena, se forem usados como um aprendizado. Treine o amor na sua vida.
Isso não quer dizer que você deva usar as pessoas. Não, não precisa iludir, não precisa usar, não precisa prometer telefonemas que não irão acontecer.
Apenas, extraia o melhor de cada amorzinho desses, cada gotinha de algo que vai fazer a diferença quando o Amor "The Best" chegar, seu coração vai estar um pouco mais maduro. Claro, isso não vai impedir que venham as mágoas, as lágrimas - talvez até mais do que os outros "amores", por ser este o que vale verdadeiramente a pena - mas quando as primeiras barreiras vierem, o seu coração vai estar mais forte, mais pronto, e mesmo quando a dor parecer sambar de salto agulha, você estará mais apto à suportá-la.
Bom, aí sim, depois de se amar, de ter a sua vida, de ter o coração livre, deixe o amor chegar. Reze para ele chegar. Porque o dia em que ele vier, com balões coloridos e borboletas no estômago, todo o resto irá parecer nada. Toda a cor que haver em seu mundo vai parecer opaca diante dele; todos os beijos de antes, as declarações de antes, tudo vai parecer tão pouquinho diante da coisa enorme, louca, imensa que é o Amor sincero.
Ah, o amor verdadeiro, prepare-se para quando ele chegar.
Eu choro
Eu choro
Choro de alegria e de tristeza
Na cama, no sofá, na mesa
Choro até sem motivo
Choro só por chorar
Choro com desenho infantil
com a situação do Brasil
com o avião que caiu
com o tempo que partiu
Choro quando dói
quando o ódio me corrói
Quando lembro do que foi e não volta
Choro por revolta
Choro por quem morreu
Pela incompreensão do meu eu
Choro pra aguentar o tranco
Choro com o extrato do banco
Choro pela nossa ignorância
pela nossa pequenez humana
Choro escondido
Pelo coração que foi partido
Choro pela solidão que me invade
Choro quando lembro que já é tão tarde
Choro porque estou viva
Porque lembro, porque sinto, porque espero
Quando a saudade não cabe nos olhos,
quando está tudo tão bem e estou tão mal.
Chorar não é ser fraco é ser humano.
No meu quarto
no meu canto
no meu âmago
no meu silêncio
no meu vazio
Eu choro.
Choro de alegria e de tristeza
Na cama, no sofá, na mesa
Choro até sem motivo
Choro só por chorar
Choro com desenho infantil
com a situação do Brasil
com o avião que caiu
com o tempo que partiu
Choro quando dói
quando o ódio me corrói
Quando lembro do que foi e não volta
Choro por revolta
Choro por quem morreu
Pela incompreensão do meu eu
Choro pra aguentar o tranco
Choro com o extrato do banco
Choro pela nossa ignorância
pela nossa pequenez humana
Choro escondido
Pelo coração que foi partido
Choro pela solidão que me invade
Choro quando lembro que já é tão tarde
Choro porque estou viva
Porque lembro, porque sinto, porque espero
Quando a saudade não cabe nos olhos,
quando está tudo tão bem e estou tão mal.
Chorar não é ser fraco é ser humano.
No meu quarto
no meu canto
no meu âmago
no meu silêncio
no meu vazio
Eu choro.
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