E cá estamos nós suportando o Capitalismo.
Somos a maioria, o povo, a classe trabalhadora e somos os mais ( se não os únicos)
explorados, manipulados, oprimidos por este sistema.
Ninguém quer, ninguém gosta, ninguém concorda, e ninguém se move, ninguém grita, ninguém faz.
Por quê não mudar? Por quê não lutar por uma sociedade justa, sem divisão de classes, com condições básicas de vida para todos?
Somos a maioria, o povo, a classe trabalhadora e somos os mais ( se não os únicos)
explorados, manipulados, oprimidos por este sistema.
Ninguém quer, ninguém gosta, ninguém concorda, e ninguém se move, ninguém grita, ninguém faz.
Por quê não mudar? Por quê não lutar por uma sociedade justa, sem divisão de classes, com condições básicas de vida para todos?
Antigamente (nem tão antigamente assim), quando não tínhamos a "liberdade" de hoje, quando a censura reprimia severamente qualquer manifestação contrária aos interesses do governo, era aí que pintavam as caras, que saíam às ruas, que se armavam de palavras.
Justa e ironicamente quando não éramos livres, nós éramos livre; nem que fosse pelo fato de buscar a liberdade.
Hoje, quando a censura se faz de inexistente, quando temos um grande acervo de livros, autores, teorias, ideias e ideais, quê fazemos? Que novos Engels, Marx's, Webber's surgiram? Quê reformas fizemos? Que vozes se fizeram ouvir?
Há uma incrível inércia, regida por sem-fins de "nunca vai ser perfeito", de "é impossível fazer mudanças".
Será mesmo impossível mudar?A abolição dos escravos já não foi considerado impossível?
A integração feminina no mercado de trabalho já não foi?
Tantas mudanças que subestimavam, e aconteceram.
Mudanças sociais podem ocorrer de forma lenta, mas sempre acontecem, ininterruptamente.
Está lá a primeira folha da Constituição: " O poder emana do povo". E que poder seria esse?
A voz? O voto?
Os dois, fomentados pelo elemento principal: o CONHECIMENTO.
Não se luta por direitos que não se sabe ter. Conhecimento é poder, daí o motivo de tão pouco investimento na educação, de tão pouco interesse em nossos educadores.
Não traz vantagem alguma à classe dominante ver a massa adquirir conhecimento, desenvolver senso crítico, questionar, refletir, apurar.
Para eles está mais do que bom a nossa alienação, o nosso desinteresse pela política, pelos nossos direitos, a nossa "memória curta" na hora de votar, a nossa ânsia consumista.
Não precisamos ser fãs de política ( eu não sou), mas é primordial estar consciente sobre nossos direitos, deveres,
e buscar o conhecimento dia após dia.
Analisar nosso sistema, descobrir falhas, pensar nas soluções, isso não é um "papo chato".
Lutar por uma sociedade justa, pensar nas gerações posteriores, isso não é besteira.
Você não precisa ser um mártir, seja então egoísta: Não quer um país melhor? Pra você, pra sua família?
Faça a sua parte, informe-se, conheça, busque, discuta. Amplie seus horizontes, sua visão.
Use metade do seu interesse em futebol para investir em conhecimento; Use metade da sua euforia em pular o carnaval
para pensar no seu país, na democracia, na sociedade.
"Nasce de VOCÊ a Revolução
Sufocada atrás da inércia
Sem limites faça a expansão
E amplie a sua visão."
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